1 de dezembro de 2012
27 de outubro de 2012
11 de outubro de 2012
23 de setembro de 2012
8 de setembro de 2012
6 de setembro de 2012
26 de agosto de 2012
Livro "O PÃO NOSSO" na Exposição "Novas Aquisições"
Pinacotecas Aldo Locatelli e Ruben Berta:: EXPOSIÇÃO "NOVAS AQUISIÇÕES" Fotos: Poti Silveira Campos
Minha página no Livro de Artista "O Pão Nosso" (Curadoria de Mara Caruso) em exposição no Paço dos Açorianos.
Minha página no Livro de Artista "O Pão Nosso" (Curadoria de Mara Caruso) em exposição no Paço dos Açorianos.
12 de agosto de 2012
7 de agosto de 2012
18 de julho de 2012
7 de julho de 2012
7 de junho de 2012
21 de maio de 2012
Adélia Prado
Hoje, 21 de maio de 2012, meu pai faria cem anos se estivesse vivo. Saudade.
Impressionista
Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.
20 de maio de 2012
1 de maio de 2012
21 de abril de 2012
25 de março de 2012
10 de março de 2012
Jardineiro André Feliciano
“Cultivo uma vontade, preparo o terreno, escrevo livros para disseminar uma ideia de arte mais vívida, mais
poética, menos contemporânea, mais Florescentista. Cultivo uma natureza fotográfica, uma natureza que poeticamente nos fotografa. Ela não paralisa nenhuma imagem porque não é uma máquina. Ela não nos obriga a fazer nenhuma pose artificial porque não nos julga. Ela apenas está ali, o tempo todo, junto de nossa vida”.
29 de fevereiro de 2012
Marguerite Duras
'No mar, como no sono, não distingo o menino das outras crianças. Eu o vejo quando ela chega perto dele. Ela o põe nos ombros e assim avançam mar adentro como para morrer juntos, longe. Depois, na volta, ela o faz nadar perto dela, lentamente. Ei-los. saem do mar. Ele tem o corpo de um ugandês branco. É ela que enxuga seu corpo. Depois o deixa. Volta para o mar. Ele a olha. O sol agora saiu das colinas e inunda a praia, o mar, o menino. Ela ainda está andando, longe, com a mará baixa é preciso andar muito para chegar ao fundo. Ela chegou. Então, mergulha na água, se vira, manda um beijo na direção do menino e depois vai rumo ao alto mar, com a cabeça abaixada na água. Ele continua a olhá-la, imóvel. É fácil acompanhá-la com os olhos na superfície plana. Em torno dela o mar está esquecido pelo vento, abandonado por sua própria potência, tem a graça de quem está profundamente adormecido. O menino deitou-se. E eis que de novo o céu fica ligeiramente nublado, passagens de nuvens. Instala-se o hábito desse céu inconstante, dessa rota dos ventos que tangem as chuvas e os loesses até as fronteiras da China. Em torno do menino gira o mundo, esse dia inteiramente aqui contido em seus olhos. A jovem voltou, seu corpo agora está estendido perto do menino. Eles se calam com os olhos fechados, muito tempo.'
Marguerite Duras, em O Verão de 80.
Fonte: Revista 'Eaí?'
Fonte: Revista 'Eaí?'
21 de janeiro de 2012
O corpo
O corpo existe e pode ser pego.
É suficientemente opaco para que se possa vê-lo.
Se ficar olhando anos você pode ver crescer o cabelo.
O corpo existe porque foi feito.
Por isso tem um buraco no meio.
O corpo existe, dado que exala cheiro.
E em cada extremidade existe um dedo.
O corpo se cortado espirra um líquido vermelho.
O corpo tem alguém como recheio.
Arnaldo Antunes
Momento VIII, da trilha do balé O Corpo, do Grupo Corpo.
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