11 de dezembro de 2008

Manuel Bandeira

ANDORINHA

Andorinha lá fora está dizendo:
- "Passei o dia à toa, à toa!"

Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa...

10 de dezembro de 2008

Caetano Veloso

...
Parafins gatins alphaluz sexonhei la guerrapaz
Ouraxé palávora driz oké cris expacial
Projeitinho imanso ciumortevida vidavid
Lambetelho frúturo orgasmaravalha-me Logun
Homenina nel paraís de felicidadania:
Outras palavras.

5 de dezembro de 2008

Gabinete - Lucia Koch


Revista  Luz & Cena

Galeria

por: Carmem Salazar

24/2/2007

Foto: Lucia Koch

A artista plástica gaúcha Lúcia Koch, que hoje vive e trabalha em São Paulo, tem no cerne de sua pesquisa, a investigação sobre a luz. Lúcia nos instiga a ver além dos pontos de vista convencionais e "arquiteta" a luz nos ambientes afirmando que "a luz e o ar são os elementos que ativam um espaço e fazem surgir ali, um lugar" (2007, LK).A instalação Gabinete foi mostrada, em Porto Alegre, na II Bienal do Mercosul / 1999, dentro do segmento Arte e Espaço Urbano. Este segmento tinha como intenção a requalificação de antigos espaços na cidade, ocupando dos armazéns do Cais do Porto, à margem do rio Guaíba. Lúcia utilizou filtros coloridos transparentes nos vidros das janelas do recinto ocupado por ela, resultando em projeções coloridas da luz solar que, ao "atravessarem" a geometria daquelas aberturas, "pintavam" no espaço desenhos que se transformavam no decorrer do dia e de acordo com a posição da luz natural que ingressava naquele ambiente. Nos remetia, formalmente e em sua dimensão humana, às composições abstratas de Mondrian (pintor holandês, 1872-1944), convidando nosso olhar a descobrir diferentes e surpreendentes perspectivas da paisagem como, por exemplo, ver o rio de várias cores ao mesmo tempo ou, quem sabe, concentrar-se em uma delas. É, também, um convite a nosso próprio corpo a um "mergulho" em seu Gabinete de cor/luz.Não é à toa que Lúcia é um nome de origem latina, cujo significado é luz.


Carmem Salazar é iluminadora e cursa Artes Visuais na Feevale - RS


Ed Rusha


23 de novembro de 2008

Intervenções no Campus II / 1º lugar no XI Salão de Artes Visuais - Feevale


insônia
Poema visual em adesivo eletrônico
96 x 126 cm
Parede externa do Restaurante Universitário Centro de Convivência

Foto: Ceiça Alles



Final de rolo
Objeto / instalação
Pedaço de película de fime em 35 mm, mdf, vidro e lâmpada fluorescente
6,5 x 31,5 x 11 cm
Telefone público hall do prédio lilás

Fotos: Lívia Santos













Projeto Toalhas de Papel*
Toalhas de papel impressas a jato de tinta com poemas, palavras e frases criados ou selecionados pela autora
22 x 20 cm
Banheiros públicos no térreo do Prédio e Laboratório de Informática
* Ação realizada sómemte no dia de abertura do Salão em 14 / 11 / 2008

Fotos: Carmem Salazar










http://www.feevale.br/internas/default.asp?intIdSecao=291&intIdConteudo=29291











30 de outubro de 2008

Inverno

Ele a viu entre palavras de um novo inverno, sob a luz de mundos diferentes, dizendo ser surpresa tal pintura de reflexos dourados ser possível à noite, quando o dia apenas induzia à cor. Assim, foi latente em seu silêncio aquele momento em tons de rosa do seu todo e dos mundos que, agora, já pareciam iguais.

23 de agosto de 2008

Mais Outdoor...

Integrantes do Projeto Circular, abaixo:

Vera Maria Leitão Wild, Carmem Salazar, Laís Tabosa, Tadeu Kirch e Alexandra Eckert (Orientadora do Projeto).

28 de julho de 2008

Projeto Circular / Outdoor



Participo, no Outdoor, com a palavra Poemagem, construída por mim à partir dos vocábulos poema e imagem: poemaimagem/imagempoema.
A expressão sugere, também, poesia à mão cheia para todos.

* Clique em koralle para obter mais detalhes:


Koralle

24 de julho de 2008

17 de julho de 2008

Ouvir Falar / Jorge Soto

Instalação feita com elásticos no saguão do Centro Municipal de Cultura e colocação de palavras nas cadeiras da Sala Álvaro Moreyra (onde aconteceu os encontros O artista e sua obra), como trabalhos resultantes da oficina ministrada pelo artista uruguaio, Jorge Soto.




Jorge Soto, na foto à esquerda.

14 de julho de 2008

Ouvir Falar - Projeto Coletivo de Arte Pública

Oficina ministrada por Jorge Soto no XXII Festival de Arte Cidade de Porto Alegre / julho de 2008.
Meu projeto  - colaboração de Diego Dourado de Menezes - com as toalhas de papel foi adotado como uma das ações resultantes da oficina. Consiste na colocação - nos banheiros do Atelier Livre - de toalhas de papel inscritas com palavras, a serem utilizadas aleatóriamente pelas pessoas que venham a frequentar esses espaços. O propósito é que a pessoa seja surpreendida pela palavra(s) gerando, ou não, alguma sensação ou pensamento.